Suíte Retratos e Jacob do Bandolim no Domingo Clássico

O próximo Domingo Clássico da Orquestra de Câmara da Ulbra será no dia 3 de setembro, às 19h, no Salão Leopoldina (Sede Marquês do Herval), com entrada franca. Com regência de Tiago Flores, o concerto terá a participação de um regional de choro, formado por Elias Barboza (bandolim), Fernando Sessé (pandeiro), Fabio Azevedo (cavaquinho) e João Vicente Macedo (violão sete cordas). Ao lado da Orquestra, eles interpretam Suíte Retratos, de Radamés Gnatalli; e Noites Cariocas, de Jacob do Bandolim.
Data: Domingo (3/9)
Horário: 19h
Local: Salão Leopoldina
Entrada Franca. Em parceria com o Projeto Juvenil Solidário sugere-se a doação de alimentos não-perecíveis ou de roupas em bom estado.
RETIRADA DE SENHAS 1 HORA ANTES DO ESPETÁCULO, POR ORDEM DE CHEGADA.
A Suíte Retratos foi composta em 1958 para bandolim, orquestra de cordas e regional de choro. Foi dedicada a Jacob do Bandolim, que a gravou em 1964 com a regência do próprio Radamés. A obra tem 4 movimentos, cada um homenageando um grande nome da música brasileira. O primeiro, "Retrato de Pixinguinha", é um choro baseado em Carinhoso; o segundo, "Retrato de Ernesto Nazareth", é uma valsa baseada em "Expansiva"; "Retrato de Anacleto de Medeiros", é um xote (ou schottisch, em sua grafia original alemã) que se baseia na obra "Três Estrelinhas"; e por fim, o último movimento, "Retrato de Chiquinha Gonzaga", inspirado no famoso "Corta-Jaca", um tango cujo título original, curiosamente, é "Gaúcho".
Jacob do Bandolim, o homenageado da obra anterior, foi responsável por inovações no gênero do choro, como a introdução da sanfona e do vibrafone. Foi também fundador, junto com César Faria (pai de Paulinho da Viola), do conjunto Época de Ouro, um dos responsáveis pela popularização do choro, e que permanece em atividade até os dias de hoje. "Noites Cariocas", um de seus choros mais famosos, foi composto e gravado em 1957, época em que era artista contratado da Rádio Nacional.
Além destas, o programa ainda contempla Hoe Down, do norte americano Aaron Copland; e Sinfonia de Câmara Op 110, uma das obras mais conhecidas e tocadas de Dmitri Shostakovich, dedicada às vítimas do fascismo e da Segunda Guerra Mundial.
O Domingo Clássico tem entrada franca e distribuição de senhas uma hora antes do início do espetáculo, por ordem de chegada.
PROGRAMA:
Aaron Copland: Hoe Down
Dmitri Shostakovich: Sinfonia de Câmara, Op. 110a
Radamés Gnatalli: Suite Retratos
Jacob do Bandolim: Noites Cariocas
Solista: Elias Barbosa
Participação:
Fernando Sessé - pandeiro
Fabio Azevedo - cavaquinho
João Vicente Macedo - violão sete cordas
Regência: Tiago Flores
(( Adaptação do texto original de Dona Flor Comunicação ))